quinta-feira, 26 de maio de 2016

MAIS UM PROFESSOR SE DESPEDE DA ESCOLA

Na última sexta-feira, 18, antes de as turmas do 5o e 9o partirem para uma visita ao Projeto de Leitura da unidade Veridiano Zacarias de Oliveira, localizada no povoado Tabuleirinho, a comunidade estudantil reuniu-se no pátio para ouvir as homenagens de despedida do professor de História, Tarcísio.

O diretor Edson Cruz e a coordenadora Adriana Farias desejaram sucesso na nova empreitada e agradeceram pelo trabalho desenvolvido ao longo deste primeiro trimestre de 2016.
Somente este ano já é o segundo professor que deixa a escola. O primeiro foi o professor Walfran, de Matemática, que partiu para lecionar na UFS. Tarcísio segue para S.Paulo onde estará à frente de outro projeto profissional.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

COMISSÃO DE PAIS, PROFESSORES E ALUNOS DENUNCIA PRECARIEDADE DOS ÔNIBUS


Preocupada com o risco de acidente durante o transporte de estudantes de casa para escola, uma comissão formada por pais, professores, alunos e equipe diretiva da EM Porfírio Vieira esteve em audiência nesta quarta-feira, 11, com o secretário de Educação, Paulo Caduda. A proposta: encontrar uma solução rápida. Afinal, a qualquer momento o estouro de um dos pneus pode vitimar muitas crianças no trecho entre Cova da Índia e Saco do Camisa, onde está localizada a Escola municipal Porfírio Vieira da Silva.

"Por não termos mais como resolver dentro da própria escola e não tendo condição alguma de continuar, vimos solicitar do secretário uma solução pois o pneu não existe de tanto remendo. Estamos sobrecarregando o outro carro e as horas de trabalho do outro motorista já que ele tem de fazer várias viagens para atender a escola. Ontem, 10, só havia metade das turmas e a gente não pode dar aula. Temos uma posição e queremos uma solução da secretaria para continuar a partir desta quinta ou não!", pontuou o diretor Edson Cruz.

Além disso, o carro que tem atendido outras localidade com o intuito de não deixar nenhum aluno fora da escola também está com os dias contados. Todos os pneus precisam de troca. Do contrário, serão dois ônibus escolares trazendo risco de morte aos estudantes no trajeto de casa para escola e vice-versa.

Esse problema vem preocupando também diretores de outras unidades pelo interior pois desde janeiro nenhuma licitação é concluída na prefeitura para compra de novos pneus. A cada seis meses, a troca deve ser feita para não ocasionar acidente envolvendo estudantes - o que seria um desastre para a administração.

Depois de ouvir a todos, Caduda reconheceu que a precariedade é latente não só naquela unidade, mas também na maioria das escolas da rede pelo interior do município. A demora na reposição dos pneus advém também da crise que tem se instalado no país com a diminuição no repasse de recursos e, principalmente, da demora de outro setor: o de licitação da prefeitura.

"Desde o início do ano, solicitei à secretaria de Administração que fizesse a solicitação de processo de licitação pois temos um cronograma de comprar e substituição. Consegui uma ata de preços da prefeitura de Simão Dias para adquirir por lá e conseguimos comprar. Como a ata de registro de preço venceu, nós temos uma frota de 14 carros e cada um tem 6 pneus...temos uma problema com o setor de licitação. O responsável não homologou o processo. Eu só posso atender com o contrato assinado. (...) é só inércia e irresponsabilidade. Nós protocolamos na prefeitura no dia 05 de janeiro!", pontuou o secretário.

Ao final, Caduda se comprometeu em, de alguma forma, viabilizar carro para que o transporte dos estudantes não fosse interrompido nesta quinta e sexta-feiras. A expectativa da comissão é de que a promessa seja cumprida, pois fora deliberada em reunião com os pais que se o problema não fosse resolvido a contento, todos paralisariam as aulas até que tudo fosse concluído.

Caduda ainda foi instigado a responder sobre outros problemas como a reforma mal feita de uma das salas e do atraso do pagamento dos professores contratados. Há três meses, não recebem. Durante a semana, muitos já ameaçavam paralisar o serviço. O secretário argumentou que o mês de dezembro é de responsabilidade da prefeitura já que o pagamento foi empenhado com recursos próprios. Desde aquele mês nenhum repasse no valor de 70 mil reais é feito pela prefeitura. Os meses subsequentes de 2016 serão pagos pela SME por volta do dia 18 deste mês; não na sua totalidade.

"Com a crise, a arrecadação vem diminuindo e comprometendo ainda mais. Como a prefeitura pagou três meses à saúde e outras funções esta semana", espera-se que faça o mesmo com a área da educação, concluiu.(publicado em cnnpv)


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